quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Pensar é desejar

Rinaldo Voltolini é psicanalista é professor doutor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, e traz em seu texto “Pensar é desejar”, um enfoque analítico sobre Freud e sua contribuição ao conhecimento.
Segundo o autor, Freud desconhece ou trata superficialmente o tema do conhecimento ou inteligência, o que já fica implícito no ambíguo subtítulo “Freud e o conhecimento e o desconhecimento de Freud”. Voltolini tenta tecer seu texto elogiando o trabalho de Freud, que ele chama de “um incansável operário da razão, defensor das "luzes", militante no combate às ilusões” e a psicanálise, não deixando, entretanto, de deixar claras as limitações de Freud quanto ao assunto principal de seu texto, o conhecimento, a inteligência. Voltolini não deixa de citar o primado do eu sobre o objeto, que seria nada menos que nosso próprio reflexo e transcorre sobre o assunto através de seus subtítulos, aprofundando um pouco mais a medida que os cita em diferentes analogias.
O texto culmina com o que há mais de popular no pensamento de Freud, a sexualidade e seu simbolismo. Aliás, segundo Voltolini “o essencial na forma de Freud abordar a questão do conhecimento talvez esteja mesmo naquilo que ele demonstra ser o selo distintivo da condição humana em relação à existência animal: o simbólico”.

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