domingo, 19 de setembro de 2010

Arte Postal 2 - Frente


Minha Arte Postal foi realizada tentando estabelecer uma relação com o que temos aprendido nas aulas. Através destas cartas (criei duas) abordei questões como acessibilidade, tecnologia na escola, novas visões sobre velhos paradigmas, mudança de perspectivas e a dificuldade em ver as coisas de forma diferente. Entretanto, creio que não preciso passar aqui os significados pretendidos, deixo a cargo das pessoas que as receberam, fazer sua própria interpretação destes caminhos.

Para tornar minha Arte Postal palpável comecei pelo envelope. Peguei uma folha sulfite a dobrei-a de forma a deixar abas em cima e dos lados, que pudessem ser coladas, e assim criei meu envelope. Em seguida pensei na idéia que pretendia passar. Após identificar meu propósito comecei a procurar em diversas revistas, escolhi bem mais imagens além das usadas, mas selecionei as que eu poderia usar de forma a manter uma certa coerência. Tentei na verdade fazer uma imagem dialogar e completar a outra. Inclusive, um lado do envelope com o outro. Usei basicamente colagens, pois mesmo os desenhos que usei, são desenhos recortados de revistas.

Acredito que ficaram boas, meu interesse não é dar continuidade à rede, tentei passar certa mensagem à pessoas específicas e por isso focalizei minha atenção nisso. Caso pensasse em uma arte que fosse inserida na rede teria simplificado um pouco para dar mais espaço para complementações. Gostei do resultado final e da idéia, que pretendo colocar em prática mais vezes.

Arte Postal 2 - Verso


Arte Postal 1 - Frente


Arte Postal 1 - Verso




Uma interessante possibilidade artística...

sábado, 18 de setembro de 2010

O Homem Minuto





Nós realizamos este trabalho de forma bem simples e rápida. Nos reunimos na casa de nossa colega Jorgete, que fica no centro, mais próximo a todos. Criamos o roteiro seguindo a idéia de utilizarmos um vídeo que utilizasse o conceito do tempo.
Desta forma utilizamos uma máquina fotográfica que grava em vídeo e filmamos cerca de dez a quinze minutos. A idéia do roteiro era que o tempo estivesse acelerado ao redor do homem, mas que ele estivesse em tempo normal. Para conseguir isto gravamos normalmente, sem nenhum tipo de efeito, entretanto, o homem fez seus movimentos de forma muito lenta, de forma que tudo a seu redor estivesse normal, mas ele numa espécie de câmera lenta.
O passo seguinte foi colocar tudo no computador e usando um programa simples de edição (Windows Movie Maker), nós simplesmente aceleramos o vídeo final. Desta forma conseguimos o efeito desejado de que tudo ao redor dele fosse rápido enquanto ele permaneceu em velocidade normal.
Na verdade o vídeo poderia ficar um pouco melhor, pois quanto mais lentamente o homem se mexesse, mais real sua velocidade ficaria e mais as coisas à sua volta poderiam ser aceleradas. A idéia é que tudo fosse acelerado bem mais, de forma que se tornassem quase borrões. Mas o programa não conseguia reproduzir o vídeo de forma muito acelerada, e também o ator teria de ter feito seus movimentos mais lentamente.
De qualquer forma, creio que conseguimos o intento de realizar tudo conforme a idéia original e com pouquíssimo recurso técnico conseguimos criar um “efeito especial” sem efeitos complexos de computador (excetuando-se a aceleração). Também improvisamos um pouco para adaptar o roteiro.

Ela
Personagens:
Homem
Morte
Pessoas ao redor


Sinopse


Um homem fica parado no mesmo lugar, movendo-se pouco, olha para os lados, para cima, para baixo. Parece deslocado, confuso, há algo que ele não entende. Ao seu redor vemos apenas vultos, pessoas realizando coisas de forma muito rápida, os carros passam por ele rapidamente, tudo se move muito rápido, exceto o homem. Ao final ela lhe dá a mão tudo escurece.


Roteiro

FADE IN
Homem caminha normalmente pela rua
Uma mulher passa por ele e eles flertam
Ela se vai e ele para com cara de bobo.
Ao redor do homem tudo se acelera (várias músicas misturadas, Rush, Los Porongas, Metallica, Sepultura, Prodigy)
Olha para cima, para o lado, para o outro (rápido mesmo)
Pôe a mão na cabeça
Coloca as mãos no rosto, imitando O Grito
A mulher dança à sua volta, ela também é vista “devagar”.
Ele observa confuso, tenta acompanhar mas não consegue
Ela sai. (fim da música)
Homem começa a passar mal
Cai
Ela passa a seu lado e lhe estende a mão.
Ele segura e saem
FADE OUT

domingo, 5 de setembro de 2010

O Show de Truman




O filme O Show de Truman conta a história de um pacato vendedor de seguros em uma pequena cidade interiorana chamada Seaheaven. Até aí nada demais. Entretanto Truman é vigiado em tempo integral por câmeras ocultas, que o tornam um astro involuntário do maior reality-show já produzido, um perfeito exemplo do que Orwell previa com seu Grande Irmão.

Superficialmente o filme é apenas mais uma comédia de um ator caricato que se repete a cada nova interpretação, mas carrega junto a si em uma análise mais meticulosa, um amálgama de questões profundas e filosóficas. Truman aos olhos de seus fãs, que o acompanham desde o nascimento, é uma estrela. Todos se emocionam com sua vida. Mas aos nossos olhos, ele aparece como a síntese máxima de uma pessoa que se transformou em mercadoria midiática e, através de seus conflitos e simplicidade vamos percebendo aos poucos o quão cruel pode ser a mídia e a necessidade de exploração da imagem.

Além disso, há no filme outras perspectivas possíveis para os fatos, há a nossa, observadores oniscientes, há a de Truman, vítima ignorante do que se passa à sua volta e há a dos outros participantes, que mesmo após “saírem” do show, não conseguem se livrar dele, acompanhando-o pela TV (o que deveria levá-los a uma mudança de perspectiva nas coisas). Truman vive ilhado em um mundo de fantasia, onde tudo é controlado por forças externas às quais ele desconhece, é um prisioneiro, um brinquedo televisivo que acaba por representar grande parte de nossa sociedade, que vive atrelada às manipulações de quem lhes dita a forma de viver a própria vida e do que deve assistir, comer, vestir e escutar.

No filme, há ainda a tentativa de alguns atores de alertar Truman da mentira em que vive. Mas aqueles que assim agem são expulsos do filme e uma explicação lógica é adaptada ao roteiro. Roteiro que aliás é elaborado cruelmente, para que Truman nunca saia de Seaheaven e descubra o mundo verdadeiro que escondem dele. Quando Truman começa a desejar expandir seu mundo e conhecer outros locais (que o levariam para fora de seu cenário) os produtores fazem todo o possível para afastá-lo de seus anseios, algo na verdade não muito diferente do que ocorre no mundo real, pois sempre que alguém chega perto da verdade que aflige aos poderosos, estes por sua vez usam de seu poder para fazer o povo mudar de idéia, e se não conseguir pela manipulação, pelo medo.

E finalmente, após milhares de episódios, seu mundo se torna pequeno demais, e Truman sai em busca do que há lá fora (mesmo saber que literalmente é algo que está lá fora) e parte em uma jornada onde enfrenta seu medo do mar e todas as dificuldades impostas pela produção que faz o possível para causar seu insucesso e salvar o programa. Assistido com deleite pelos seus milhares de fãs, Truman finalmente descobre a verdade (ou a mentira), e sai pela porta que separa o seu mundo do novo mundo que o espera com uma típica frase de shows americanos “caso não os veja de novo, tenham uma boa tarde e uma boa noite”. Seu público grita eufórico, emocionado, mas em nenhum momento se lembra que sem público para assistir, não existiria esta falácia. E é isso que nunca lembramos quando nos sentamos sem questionamentos em frente à TV e assistimos qualquer coisa que esteja passando.


Referência bibliográfica:

WEIR, Peter. O show de Truman: o show da vida. Estados Unidos: Paramount Pictures, 1998.

Memorial Descritivo: A Bela da Tarde




Após uma conversa com os colegas do meu grupo, Clementino e Mardilson , o processo criativo da Fotonovela “A Bela da tarde” nasceu inspirado no filme “La Belle de Jour (traduzido do francês como A bela da tarde, mas o correto seria A Bela do dia)” e na música de Alceu Valença. A partir deste título comecei o roteiro ainda em sala de aula, no encontro presencial no pólo de Rio Branco.

Como eu sabia que teria mais facilidade para fazer o roteiro e eles por outro lado desenham infinitamente melhor que eu, combinamos de eu fazer o roteiro e em seguida lhes passar por e-mail, para que pudessem fazer o storyboard. Comecei ali mesmo o roteiro e fiz duas páginas. Em casa terminei e mandei por e-mail. Mardilson realizou o trabalho durante a semana e no encontro presencial na quarta seguinte, de posse do roteiro e dos desenhos começamos a fotografar. Devido à questões técnicas e materiais, improvisamos um pouco e modificamos o roteiro, sem fugir de sua base. Neste processo recebemos ajuda da nossa Tutora Marjane que interpretou a Bela da Tarde e do Tutor de Teatro Marco, que tirou duas fotos. Em seguida, passei as fotos para o Notebook de Clementino que ficou responsável por inserir os diálogos nas imagens e montar a história, nos mandando por e-mail na sexta, para que pudéssemos ter tempo hábil para enviar o trabalho até domingo. Ele ficou com esta parte por ter programas adequados e experiência no Photoshop para trabalhar as imagens.
Infelizmente não consegui abrir os anexos (imagem por imagem) que Clementino mandou pelo e-mail, e por isso, sem ter tempo para esperar uma resposta por e-mail, eu mesmo montei a história, entretanto no Word mesmo. Acredito que por ter programas mais específicos Clementino faria um trabalho melhor, mas mesmo limitado pelo Word, o trabalho final ficou bom.


quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Telecentros de portas abertas para cursos on-line gratuitos


Uma das grandes propostas dos telecentros é tornar os seus usuários pró-ativos, capazes de desenvolverem através da internet competências e habilidades que contribuam para o seu crescimento pessoal e profissional. Já possuem em sua programação diversos cursos e oficinas dos mais diversos temas, mas pode-se buscar no próprio telecentro uma complementação destas atividades através de um curso on-line.

Leia a matéria completa aqui