sexta-feira, 3 de junho de 2011

Ocorreu hoje o I Fórum de Rock e Metal do Acre

Aconteceu hoje o I Fórum de Rock e Metal do Acre, com o tema A Evolução do Metal Brasileiro, no Museu da Borracha das 19hs às 21hs. O encontro contou com a participação do Editor Chefe da revista Roadie Crew, pessoas ligadas à política pública de cultura, e claro, fãs do estilo musical.


Atingindo o público esperado para este tipo de evento o Fórum foi na verdade uma troca de experiências, com   espaço para breves explicações sobre as políticas públicas de fomento à cultura e a necessidade de participação do público na elaboração dos projetos culturais, "quem precisa realizar são os produtores, músicos, o Estado tem a obrigação de garantir este fomento", disse  Rodrigo Forneck, da Fundação Elias Mansour, que entre outras coisas já trouxe ao estado os workshops de Andreas Kisser e Kiko Loureiro. 

O Fórum precede o Acre Metal Battle 2011, que será realizado amanhã, 04 de Junho, no Quadrilhódomo e vale uma vaga  na seletiva nacional que escolherá em Varginha o representante brasileiro para o Wacken Open Air, na Alemanha. Por isso, nada mais natural que o foco da conversa fosse a experiência do convidado especial, Airton Diniz, que além de editor da maior revista de Heavy Metal do Brasil é também da equipe representante oficial do Wacken no Brasil.  

Revista Roadie Crew #0
 de fanzine à maior revista de metal do país
Airton contou histórias de bastidores e aida fez questão de contar algumas relacionadas ao Acre, como na ocasião em que os organizadores do Wacken na Alemanha,  souberam da seletiva de 2009 no Acre, e choraram por descobrirem que o nome do evento estava sendo (bem) representado, em plena Floresta Amazônica.  Falando da possibilidade de se realizar eventos através de projetos culturais, Airton não poupou elogios ao Acre, que conta com uma política cultural mais aberta ao heavy Metal que em outras regiões, "A cena do Acre é muito mais politizada, mobilizada que a nossa. Em São Paulo não há condições de se estabelecer este tipo de diálogo com o poder público". Para ele "O nível de consciência no Acre é bem maior". 

Em clima de respeito e tranquilidade, diversos aspectos culturais do Heavy Metal foram lembrados e abordados pelos participantes, que mesmo com alguns não sendo fãs do estilo demonstraram bom senso "Embora este não seja meu estilo musical, estou sempre com o pessoal do Heavy Metal, mais com eles do que com o próprio Chorinho, que é minha área", declarou o presidente da Cooperativa dos Músicos do Acre Antônio Carlos, que ressaltou a humildade do movimento como justificativa, "o mais modesto que conheço". O clima estava tão fraternal que Airton terminou com uma bela comparação "Devemos fazer com o Heavy Metal o mesmo que fazemos com o futebol, ele não é brasileiro, mas nós o fizemos o melhor do mundo". 


Agora é só esperar para a "batalha" de amanhã 


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