terça-feira, 27 de dezembro de 2011
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Show de Heavy Metal arrecadará alimentos para bairros pobres neste Natal
Escrito por Frank Wenderson | |
23-Dez-2011 | |
Mais uma vez, a cena do metal em Rio Branco está se mostrando cada vez mais forte com o passar dos anos, com o intuito de divulgar o Heavy Metal acreano e revelar seu lado positivo ao promover um show inesquecível.
A produção, chamada de Dream Cry, está com grande expectativa este ano, com o projeto de arrecadar alimentos para bairros mais necessitados e garantir um Natal e um ano-novo melhores para essas famílias, como faz todos os anos. Além do evento chamado Feliz Metal, com atrações nacionais e às vezes internacionais, como a cada ano se esforçam para garantir uma apresentação agradável e cumprir o que promete desde o fundamento da produção em 2004.
Veja a matéria completa no Jornal Página 20
|
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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
O Acre Existe
O documentário “O Acre Existe” é um projeto independente que visa retratar uma incursão antropológica no Brasil. Dois cineastas (Bruno Graziano e Raoni Gruber) e dois jornalistas (Milton Leal e Paulo Silva Jr.) saem do coração da selva de pedra de São Paulo e, entre 10 mil quilômetros de estradas, histórias e descobertas junto aos povos da floresta, mostram o caminho pelo interior do Brasil até o Estado do Acre.
http://catarse.me/en/projects/474-o-acre-existe-documentario
http://catarse.me/en/projects/474-o-acre-existe-documentario
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terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Feliz Natal - Dark Avenger
Cartão de Natal que recebi da banda Dark Avenger, de Brasília, em 1996... Um destes caminhos me trouxe ao Acre.
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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Documentário: Meninas
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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
VIII Feliz Metal
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Professor e Jornalista
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Ano 2020: A extinção dos professores
Brincadeira ou não?
Você decide...
A EXTINÇÃO DOS PROFESSORES
O ano é 2.020 D.C. - ou seja, daqui a nove anos - e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação:
– Vovô, por que o mundo está acabando?
A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. E no mesmo tom vem a resposta:
– Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo.
– Professores? Mas o que é isso? O que fazia um professor?
O velho responde, então, que professores eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, se comportar, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras coisas. Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar.
Você decide...
A EXTINÇÃO DOS PROFESSORES
O ano é 2.020 D.C. - ou seja, daqui a nove anos - e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação:
– Vovô, por que o mundo está acabando?
A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. E no mesmo tom vem a resposta:
– Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo.
– Professores? Mas o que é isso? O que fazia um professor?
O velho responde, então, que professores eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, se comportar, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras coisas. Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
VII Concurso de Artes Visuais “Cores da Cidade”
Como parte das comemorações do
Aniversário de 129 anos da cidade de Rio Branco, a Fundação Municipal de
Cultura Garibaldi Brasil (FGB), a Associação dos Artistas Plásticos do
Acre (AAPA) e o Conselho Municipal de Políticas Culturais de Rio Branco
(CMPC) lançam o VII Concurso de Artes Visuais “Cores da Cidade”.
O lançamento do Regulamento do concurso será amanhã no Parque Capitão Ciríaco após a palestra “O Mercado da Arte Contemporânea” de Vânia Leal, curadora da região Norte do “Rumos Artes Visuais” do Itaú Cultural. A palestra que começa às 16h é gratuita e aberta a todos que desejarem participar. As inscrições serão feitas na hora, é só dar uma chegadinha ali no Parque Capitão Ciríaco.
Colorindo Rio Branco
Serão
17.400 reais em premiação distribuídos nas categorias: Pintura e
Técnicas Mistas, Aquarela, Escultura, Gravura e Graffiti. Para concorrer
o candidato deve ler o Regulamento do Concurso disponível neste Blog
Cultura RB e no site da Prefeitura Municipal de Rio Branco
(www.pmrb.ac.gov.br), depois providenciar as exigências do Regulamento e
se inscreverem na sede da FGB no Parque Capitão Ciríaco do dia 01 de
dezembro até o dia 26 de dezembro deste ano.
O
artista precisa entregar a obra no ato da inscrição, e deve morar em
Rio Branco, além de fazer seu Cadastro Cultural do Município. Cada
candidato poderá colocar para concorrer até 3 obras e no máximo 2 na
mesma categoria.
O
Concurso têm o objetivo de fomentar a produção artística e fortalecer
as identidades culturais de Rio Branco. E, no dia 28 de dezembro quando
nossa Rio Branco completa 129 anos premiaremos as três primeiras obras
classificadas de cada categoria no Novo Mercado Velho das 16h as 20h.
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quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Pais e Filhos
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segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Professor da UFAC faz doutorado em Heavy Metal
Tese
pretende realizar uma análise histórica e cultural sobre o estilo
Fábio
Carvalho e José Franco
Minicurso realizado na UFAC em 2010 já anunciava o tema do Heavy Metal |
Ulisses James de Farias Silva, 37, é graduado em Licenciatura em
História e Mestre em Desenvolvimento Social pela Universidade Federal do Acre
(UFAC), onde leciona. Wlisses, como gosta de assinar, também trabalha no Museu
da Borracha, realizando um trabalho de conservação da história e da cultura
acriana relacionada ao período de exploração da borracha. Entretanto, a ligação
do professor com o mundo da música acaba sendo uma de suas características mais
marcantes, e consequentemente, seu próximo desafio acadêmico está diretamente
ligado à sua maior paixão, o heavy metal. Wlisses irá realizar seu doutorado sobre
o tema na Universidade de São Paulo (USP).
O namoro da vida acadêmica do professor com o estilo não é novo,
Wlisses sempre fez questão de dar aulas usando camisetas de bandas. “É uma
forma de combater a hipocrisia e o preconceito”, justifica. Além disso, o
professor é responsável por diversas inserções do tema no meio acadêmico,
através de minicursos e palestras que já apontavam o direcionamento de sua
tese. O minicurso realizado na UFAC em 2010, “Filhos do Divórcio: O Heavy Metal
no Panorama das Décadas de 1980 e 1990 no Brasil” é uma destas iniciativas, o I
Fórum “A Evolução do Metal Brasileiro: Produção, Bandas, Shows, Espaços e
Mídia” realizado em maio de 2011, no Museu da Borracha, é outra.
De acordo com o doutorando, a meta é fazer uma análise histórica do heavy metal como fenômeno cultural e social da segunda metade do século xx, realizando uma leitura historiográfica de como esse fenômeno aporta no Brasil, e quais características ele assume no país. “Quase que inexistem trabalhos da área de história sobre este tema. Podemos encontrar trabalhos sobre heavy metal nas áreas de música, ciências sociais, jornalismo e marketing, mas, em história não se vê”, explica o professor. Ele afirma ainda que pretende abordar o fenômeno de forma geral, sem se restringir à um único segmento dentro do estilo “além do fato de que estes trabalhos geralmente enfocam uma cidade ou um estado, ou mesmo um segmento específico do metal, o tema ainda não foi tratado de forma geral”, completa.
Professor Wlisses em sua banda |
O professor reconhece que o tema é um pouco obscuro para a maioria das pessoas, que o ignoram por desconhecimento ou por preconceito. De acordo com ele, a própria USP se intrigou com a escolha “A USP recebeu esse trabalho com curiosidade e um certo espanto pelo fato de um sujeito do acre querer abordar tal tema, totalmente desconhecido por ela”. Questionado em como este tema pode colaborar para o meio acadêmico o professor afirma que ele irá trazer à tona e para a discussão histórica um fenômeno cultural discriminado e relegado apenas a uma minoria.
Este debate, será de acordo com ele, a partir da análise histórica, com uma tentativa de interação com outros fenômenos políticos e culturais que culminaram com a criação do heavy metal e sua chegada ao brasil. O professor afirma que irá tentar comprovar que o heavy metal é um produto da crise de civilização do fim do século xx “a partir do desmonte do welfare state europeu, bem como dos ataques sofridos pelas ideologias contestadoras dos anos 60 no mundo rico, e como tal perspectiva é abordada num país periférico e cheio de contradições como o Brasil”.
Para realizar seu trabalho, Wlisses pretende realizar um trabalho antropológico, visitando todas as regiões do país. “Nessas viagens pretendo entrevistar pessoas e conseguir materiais tais como fanzines, flyers e cartazes de shows”, explica, lembrando que o material que será priorizado será aquele que for relativo aos anos 80 e 90.
Heavy Metal Brasileiro
O Heavy Metal é um estilo controverso, nascido na Inglaterra entre os anos 60 e 70, herdeiro indireto de bandas como The Who e Led Zeppelin, mas também herdeiro direto de bandas dos anos 70, como Black Sabbath, também da Inglaterra. No Brasil o estilo chegou nos anos 70, com os primeiros shows internacionais e um movimento contracultural, movido à troca de fanzines e compra de vinis e fitas k7 por correspondência, que teria seu apogeu nos anos 80.
O auge do Heavy Metal no Brasil e no mundo (neste caso principalmente ao movimento conhecido como NWOBHM) é considerado os anos 80, período em que surgiram grandes bandas do estilo e também, suas principais subdivisões, como o Speed, Thrash e Death Metal. No Brasil, as principais bandas do estilo nasceram nesta década, sendo seus dois berços mais prolíficos os estados de Minas Gerais, com bandas como Sepultura e Sárcofago, e São Paulo, com bandas como Korzus e Angra. Mas através da troca de correspondências característica da cultura, bandas nasceram e se movimentaram em todo o país, caracterizando o chamado “Underground”, considerado um modo de viver à parte dos modismos da grande mídia. Curiosamente o primeiro disco de Heavy Metal do Brasil é da banda Stress, de Belém do Pará.
O Heavy Metal no Acre (Clique para ampliar)
Revista Rock Brigade (2005) |
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quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Hevisaurus / Saurusarmeija
Após ver a mensagem do Lobão (@lobaoeletrico) no Twitter, dizendo que "enquanto nossas crianças ouvem Restart, as crianças finlandesas ouvem isso", já fiquei a imaginar o que seria o "isso" a que ele se referia. Sei que na Finlândia o Heavy Metal é muito forte, mas achei improvável que ele se referisse à algo no estilo. Ledo engano... Achei fantástica a idéia do clip e ver a criançada se comportando com "respeitáveis headbangers adultos" foi uma sensação única...
Fuçando na net achei o site e o Myspace da banda, também encontrei algumas letras no vagalume e usei o tradutor finlandês/português do Google, não ficou perfeito mas dá pra ter uma idéia do que dizem. Quem gostar da idéia segue os links:
Myspace: http://www.myspace.com/hevisaurus
Site: (Já coloquei o link com a tradução do Google para o português): http://www.hevisaurus.com/
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segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Ouvindo a voz do Caladinho
Escrito por Fábio Carvalho*
Moradores anseiam por melhores condições de vida e respeito a seus direitos básicos
Moradores anseiam por melhores condições de vida e respeito a seus direitos básicos
Moradores são prejudicados pela indefinição na regularização do bairro |
O
Caladinho tem pouco mais de cinco anos de existência, mas nesta curta
trajetória, muitos percalços vêm delineando sua história. O próprio
nascimento do bairro está ligado a uma questão polêmica, pois nasceu de
uma invasão, e, até hoje a situação é indefinida. Assim, a maioria da
população sobrevive em condições precárias, muitas vezes dependendo da
ajuda de outras pessoas para conseguirem um mínimo da dignidade
garantida por lei.
sábado, 12 de novembro de 2011
Caladinho
Caladinho...
Teu nome já diz
tudo...
Tua paisagem pede
socorro,
Mas não fala.
Tuas ruas,
Ah! tuas ruas...
Não cabe em mim
A vontade de
deixá-las dignas
De um lugar tão
cheio de amores,
De prazeres, de
sonhos...
Sei que às vezes
tens vontade de gritar:
Socorro!
Ajudem-me!
Estou aqui,
Sou o Caladinho,
Vivo todas as
mazelas oferecidas pela sociedade
Meus moradores
passam
Situações difíceis.
À noite tudo fica
um breu
Em muitas ruas
E os que não deixam
os sonhos morrerem
Caminham em meus
mistérios e perigos
Tentando mudar essa
dura realidade,
Mas os que não têm
um sonho
Estes, já vi
ficando pela estrada
No meio do caminho.
E são esses:
alunos, indivíduos, seres humanos?
Sei lá...
Pois os que foram
eleitos por eles
Deles se
esqueceram.
E são esses, que a
dura realidade
Vem afastando da escola,
Que vamos buscar no
Caladinho.
Caladinho
Um dia sei que vai
soltar a tua voz,
Dizer o que
precisa,
Lutar pelos teus
sonhos
E deixar de ser
caladinho
E se tornar o
bairro:
Caladinho.
Hildegardo Justiniano Bichara.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Minha primeira Charge - Passo a Passo
Estou diagramando a nova edição do Jornal A Catraia, da Universidade Federal do Acre (UFAC), e como sobrou um espaço em branco sugeri uma charge.
As imagens abaixo retratam todas as etapas, do esboço à finalização à caneta, mas ainda está faltando à colorização, logo logo posto aqui o resultado final.
Acho que para primeira tentativa ficou legal. :)
(Clique nas imagens para ampliar)
Esboço |
Detalhamento à lápis |
Finalização à caneta |
Finalizado e com o lápis apagado dá outra cara |
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
A História do Stop Motion
Vídeo em espanhol, mas perfeitamente compreensível. :)
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Designer de Jornais
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sábado, 15 de outubro de 2011
Ser Professor - Escola Estadual Glória Perez - Rio Branco-Acre
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Gardner - O Dragão que segue você com o olhar
Todo mundo já teve impressão de que a Monalisa nos segue com o olhar pelo
menos uma vez... Neste caso é mais que uma impressão, este pequeno
dragão realmente nos segue com o olhar. Duvida? veja os vídeos e confirme!
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Alunos da Universidade de Brasília realizam evento de Arte na Escola Glória Perez
Por: Fábio
Carvalho
Objetivo da
oficina foi ensinar alunos a criarem suas próprias animações com
poucos recursos
Alunos Clementino Almeida e Mardilson Torres realizaram pinturas em grafite e acrílico |
Este
11 de Outubro foi um pouco diferente para os alunos do segundo ano
do ensino médio da Escola Estadual Glória Perez, pois tiveram a
oportunidade de participar da 1ª Oficina de Laboratorio de Arte e
Tecnolgia”, realizada pelos alunos de Artes Visuais da
Universidade de Brasília (UnB). O evento contou com exposição de
trabalhos dos acadêmicos, intervenção artística através do
grafite e da tinta acrílica em paredes cedidas pela escola e uma
oficina de animação em Stop Motion.
A
oficina faz parte da formação dos alunos da UnB residentes no Acre,
que estudam através da Universidade Aberta do Brasil (UAB), e teve
como foco levar uma nova perspectiva sobre a arte para os alunos,
“usando a tecnologia podemos realizar muitas coisas com ferramentas
bem simples, que muitas vezes suprem a falta de recursos mais
sofisticados”, diz a tutora presencial do Pólo de Rio Branco,
Helíada MarJane. “Com certeza cumprimos nosso objetivo, os alunos
ficaram entusiasmados com a simplicidade da tecnologia associada ao
lúdico, e isso para os alunos é muito importante”, diz a tutora.
Intérprete Juliana, Professora Rosecler e aluna Manuela |
A
aluna Manuela da Silva não ouve e não fala da mesma forma que os
colegas, utilizando para isso a linguagem de sinais, mas isso não
impediu que ela pudesse participar da oficina de Stop Motion, e
através de sua intérprete, Juliana Bernardino, pôde expressar seu
contentamento “Gostei muito da oficina, pois muitas vezes é
difícil participar de algo assim tão prático, e já fizemos um
vídeo na hora. Gostei muito!”, Manuela diz que já está pronta
para começar a exercitar a imaginação “Não é tão fácil, mas
também é bem mais simples do que parece e o legal é que podemos
criar facilmente uma animação, somente através de fotos”.
Para a professora de Artes da escola, Rosecler Zaneela Caldin, esta oficina proporcionou aos alunos uma oportunidade de aprendizado “acredito que com este curso realizado aqui os alunos puderam ganhar com isso positivamente, vai agregar mais valor aos trabalhos deles”.
Para a professora de Artes da escola, Rosecler Zaneela Caldin, esta oficina proporcionou aos alunos uma oportunidade de aprendizado “acredito que com este curso realizado aqui os alunos puderam ganhar com isso positivamente, vai agregar mais valor aos trabalhos deles”.
Alunos foram os personagens
de uma animação
realizada durante a oficina
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Rio Branco
Professor e Jornalista
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Faça e resolva quebra-cabeças online
Que tal resolver um quebra cabeças on line? Basta clicar na imagem acima, fácil não é?
E o melhor de tudo é que foi criado num site gratuito e se desejar fazer o seu quebra cabeças, com sua foto, desenho ou montagem, é só fazer um cadastro rápido no site Jigidi (http://www.jigidi.com/) e fazer o upload da foto. Depois compartilhe o link com seus amigos.
Com um pouco de imaginação pode-se fazer os mais interessantes e interativos cartões de aniversário ou de comemoraões especiais. Mas quem desejar apenas passar alguns minutos se distraindo, o site disponibiliza diversos quebra cabeças de seus usuários.
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Resenha: “Um igarapé no meu quintal”
“Um igarapé no meu
quintal”
30:01′
Rio Branco-AC-2010
Direção Gilberto
Ávila
Em
algumas partes do Brasil não se conhece a expressão “igarapé”,
que designa um pequeno braço de rio, mas córregos e cursos d'água
são sinônimos para este pequeno ecossistema, que possui a mesma
importância nos seus diversos substantivos. “Um Igarapé no meu
quintal” é o resultado de um minicurso de três semanas sobre
cinema documentário, enfocando oficinas técnicas, palestras
temáticas, aulas teóricas e trabalho de campo, realizado por 25
alunos do município de Rio Branco, estado do Acre. A realização
faz parte do projeto “Consumo Consciente - Cinema e Cidadania”,
aprovado no Edital Arte e Consumo do Procon do Estado do Acre, em
2008
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Questões sobre a multiculturalidade da arte e nos museus
O grande problema dos museus é que eles ignoram as diversas formas de expressão artística e colocam seu interesse apenas na arte realizada e, principalmente, comercializada pelas elites, como se a arte estivesse restrita apenas ao academicismo.
A arte, os artistas e, sobretudo, os museus precisam da visão antropológica, pois a antropologia funciona como uma lente de óculos, ajudando a clarear nosso olhar para as diversas formas artísticas existentes. A antropologia não apenas mostra outras culturas e seus produtos culturais, mas ajuda a compreender as diferenças e aceitar como riqueza a diversidade.
Como os museus, em sua grande maioria, ignoram a arte popular, a arte das ruas e novos artistas, deixando de criar exposições que correspondam à esta demanda e expondo apenas aquilo que é interesse das elites, oficializam a arte como o quer os poderosos, que vivem do comércio e da exploração de quadros e coleções, tornando-a moeda. O problema é que quem dita as regras do que vale ou não neste mercado de leilões e coleções milionárias não são os museus, mas os colecionadores. Portanto, ao aceitar e incentivar que a arte seja categorizada segundo os ditames desta classe os museus colaboram não para a efervescência da arte, mas para a movimentação financeira, provinda da compra e venda do que as elites consideram arte.
Quando se fala em arte genealógica estamos afirmando que há uma paternidade na obra, sendo possível estabelecer conexões da obra em questão com suas influências, mercado, etc. Já a arte etiológica não possui registros tão claros, não fazem parte de movimentos oficiais e não são parte da cultura hegemônica, sendo na maioria das vezes ignoradas e com fatias mínimas de mercado, mas ainda assim assustando as classes dominantes.
Há nos museus uma estranha política de arte, uma espécie de hierarquia oficial, estabelecendo o que é arte e o que não é, segundo o entendimento de seus dirigentes, que utilizam esta hierarquia para valorizar coleções e manter os movimentos menores nas rédeas e nos ostracismo cultural.
A arte sofre também com uma visão monocultural, como se existisse a minha arte e a arte de outro, cada uma em um determinado negando a possibilidade de coexistência pacífica e a enriquecedora troca, oriunda da diversidade.
Muitas vezes a arte que foge do padrão estabelecido é considerada menor, tanto por críticos quanto por artistas, e aquilo que é feito fora deste universo preestabelecido é visto com repúdio e desconfiança, tido como excentricidade ou loucura, mas se esquecem que muito do que hoje é aceito já teve seus dias de incompreensão. O artista mais que ninguém deve saber que a arte não deve ser limitadora, e ao mesmo tempo limitada, tem de estar sempre em evolução e isso significa aceitar ou incorporar as mudanças.
Podemos chamar de populismo responsável a atitude de manter em coexistência pacífica e culturalmente enriquecedora a arte das elites com a arte popular, sem aceitar a idéia de uma arte mais verdadeira que a outra.
Esta diversidade obtida pelo viés do pluralismo cultural deve ser inspiração para os artistas, tanto quanto obrigação dos museus, que devem cruzar os diferentes tipos de códigos, valores e artistas. Não pode expor apenas obras da Renascença por exemplo. Deve-se ter espaço para as outras manifestações artísticas com igual atenção, zelo e valorização.
Hoje o valor da arte é erroneamente definido pelo valor de mercado, da opinião dos críticos e de colecionadores, que muitas vezes não possuem motivação artística, e somente financeira, o que gera uma discrepância imensa daquilo que é daquilo que se aceita como arte.
A arte, os artistas e, sobretudo, os museus precisam da visão antropológica, pois a antropologia funciona como uma lente de óculos, ajudando a clarear nosso olhar para as diversas formas artísticas existentes. A antropologia não apenas mostra outras culturas e seus produtos culturais, mas ajuda a compreender as diferenças e aceitar como riqueza a diversidade.
Como os museus, em sua grande maioria, ignoram a arte popular, a arte das ruas e novos artistas, deixando de criar exposições que correspondam à esta demanda e expondo apenas aquilo que é interesse das elites, oficializam a arte como o quer os poderosos, que vivem do comércio e da exploração de quadros e coleções, tornando-a moeda. O problema é que quem dita as regras do que vale ou não neste mercado de leilões e coleções milionárias não são os museus, mas os colecionadores. Portanto, ao aceitar e incentivar que a arte seja categorizada segundo os ditames desta classe os museus colaboram não para a efervescência da arte, mas para a movimentação financeira, provinda da compra e venda do que as elites consideram arte.
Quando se fala em arte genealógica estamos afirmando que há uma paternidade na obra, sendo possível estabelecer conexões da obra em questão com suas influências, mercado, etc. Já a arte etiológica não possui registros tão claros, não fazem parte de movimentos oficiais e não são parte da cultura hegemônica, sendo na maioria das vezes ignoradas e com fatias mínimas de mercado, mas ainda assim assustando as classes dominantes.
Há nos museus uma estranha política de arte, uma espécie de hierarquia oficial, estabelecendo o que é arte e o que não é, segundo o entendimento de seus dirigentes, que utilizam esta hierarquia para valorizar coleções e manter os movimentos menores nas rédeas e nos ostracismo cultural.
A arte sofre também com uma visão monocultural, como se existisse a minha arte e a arte de outro, cada uma em um determinado negando a possibilidade de coexistência pacífica e a enriquecedora troca, oriunda da diversidade.
Muitas vezes a arte que foge do padrão estabelecido é considerada menor, tanto por críticos quanto por artistas, e aquilo que é feito fora deste universo preestabelecido é visto com repúdio e desconfiança, tido como excentricidade ou loucura, mas se esquecem que muito do que hoje é aceito já teve seus dias de incompreensão. O artista mais que ninguém deve saber que a arte não deve ser limitadora, e ao mesmo tempo limitada, tem de estar sempre em evolução e isso significa aceitar ou incorporar as mudanças.
Podemos chamar de populismo responsável a atitude de manter em coexistência pacífica e culturalmente enriquecedora a arte das elites com a arte popular, sem aceitar a idéia de uma arte mais verdadeira que a outra.
Esta diversidade obtida pelo viés do pluralismo cultural deve ser inspiração para os artistas, tanto quanto obrigação dos museus, que devem cruzar os diferentes tipos de códigos, valores e artistas. Não pode expor apenas obras da Renascença por exemplo. Deve-se ter espaço para as outras manifestações artísticas com igual atenção, zelo e valorização.
Hoje o valor da arte é erroneamente definido pelo valor de mercado, da opinião dos críticos e de colecionadores, que muitas vezes não possuem motivação artística, e somente financeira, o que gera uma discrepância imensa daquilo que é daquilo que se aceita como arte.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
“Abordagem Educacional”
A partir de diferentes estudos, nas áreas da arte e da educação, se verifica diferentes vertentes e tendências para o estudo e o ensino de arte nas escolas. Nas diferentes perspectivas a abordagem educacional se mostra propícia ao arte/educador pesquisador que deseja trabalhar a estruturação da arte e buscar aprofundar questões artísticas no contexto educacional, incluindo a análise do uso artístico e pedagógico das novas tecnologias presentes em sala de aula.
O aprendizado de artes é diretamente relacionado às inovações técnicas, artísticas e tecnológicas, que expandem o fazer artístico além das fronteiras delimitadoras do tradicionalismo e do medo do novo. Para Ana Mae, citada por CUNHA (Pág 17), “A arte na educação afeta a invenção, a inovação e difusão de novas idéias e tecnologia, encorajando um meio ambiente institucional inovado e inovador”.
Leituras de Ana Mae Barbosa e Jean Piaget apóiam a visão de que a Arte e as tecnologias devem conviver em harmonia e uma análise sob a perspectiva educacional se faz necessária para compreender os processos envolvidos na educação atual, bem como analisar as relações entre professores, alunos e tecnologia, encontrando resultados e comparando as diferentes reações à inserção da tecnologia em sala de aula, voltando o ensino para as necessidades do aluno, onde seu universo de interesses está totalmente inserido nas novas tecnologias.
Para que este indivíduo seja completo no seu processo de aprendizagem do mundo, que alcance realização pessoal, que vença obstáculos e que tenha seu lugar na sociedade, ele necessita ter conhecimentos que abrangem todas as áreas de sua vida cotidiana.
(CUNHA. PÁG 24)
Cabe, portanto, analisar até que ponto este processo está realmente abrangendo a todas as áreas educacionais e cotidianas da experiência escolar, levando em consideração, como afirma BARROS, se “Os aspectos das teorias de aprendizagem vem complementar a análise social, político-educacional e didático-pedagógica sobre a informática na educação, mostrando que estes recursos podem ter um uso flexível e direcionado aos objetivos da escola”, extendendo-se a noção de informática para tecnologia, indo do celular escondido sob as carteiras aos notebooks entregues por programas federais.
O aprendizado de artes é diretamente relacionado às inovações técnicas, artísticas e tecnológicas, que expandem o fazer artístico além das fronteiras delimitadoras do tradicionalismo e do medo do novo. Para Ana Mae, citada por CUNHA (Pág 17), “A arte na educação afeta a invenção, a inovação e difusão de novas idéias e tecnologia, encorajando um meio ambiente institucional inovado e inovador”.
Leituras de Ana Mae Barbosa e Jean Piaget apóiam a visão de que a Arte e as tecnologias devem conviver em harmonia e uma análise sob a perspectiva educacional se faz necessária para compreender os processos envolvidos na educação atual, bem como analisar as relações entre professores, alunos e tecnologia, encontrando resultados e comparando as diferentes reações à inserção da tecnologia em sala de aula, voltando o ensino para as necessidades do aluno, onde seu universo de interesses está totalmente inserido nas novas tecnologias.
Para que este indivíduo seja completo no seu processo de aprendizagem do mundo, que alcance realização pessoal, que vença obstáculos e que tenha seu lugar na sociedade, ele necessita ter conhecimentos que abrangem todas as áreas de sua vida cotidiana.
(CUNHA. PÁG 24)
Cabe, portanto, analisar até que ponto este processo está realmente abrangendo a todas as áreas educacionais e cotidianas da experiência escolar, levando em consideração, como afirma BARROS, se “Os aspectos das teorias de aprendizagem vem complementar a análise social, político-educacional e didático-pedagógica sobre a informática na educação, mostrando que estes recursos podem ter um uso flexível e direcionado aos objetivos da escola”, extendendo-se a noção de informática para tecnologia, indo do celular escondido sob as carteiras aos notebooks entregues por programas federais.
Referências
SANTOS, Roberto Vatan, Abordagens do Processo de Ensino Aprendizagem
< ftp://www.usjt.br/pub/revint/19_40.pdf> Acesso: 10/09/2011
CUNHA, Ana Maria de Jesus da, Arte Educação à distância: Uma análise da formação continuada on-line da Universidade de Brasília, Brasília, 2006
<http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=223>
Acesso: 10/09/2011
SILVA, Everson Melquiades Araújo – Tendências e concepções do ensino de arte na educação escolar brasileira: Um estudo a partir da trajetória histórica e sócio-epistemológica da arte/educação, UFPE
<http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=223>
Acesso: 10/09/2011
BARROS, Simone, OS RECURSOS COMPUTACIONAIS E SUAS POSSIBILIDADES DE APLICAÇÃO NO ENSINO SEGUNDO AS ABORDAGENS DE ENSINO-APRENDIZAGEM, UFPE
< http://homes.dcc.ufba.br/~frieda/mat061/as.htm> Acesso: 10/09/2011
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Professor e Jornalista
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Andre Matos - A Surpreendente História de Uma Lenda
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Professor e Jornalista
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Pastore no VIII Feliz Metal.
Agora é oficial,
Pastore é grande atração do VIII Feliz Metal. A Dream Cry Produções
entrou em contato com o músico e acertou os últimos detalhes.
Pastore
é um dos maiores vocalistas do Metal Nacional, (ex-Dealpht e Acid
Storm, entre outros), está na cena a mais de duas décadas.
“Mário
Pastore é um guerreiro do Metal. Sua persistência é extremamente
louvável e merece ao menos um pouco de atenção das pessoas que gostam do
estilo no Brasil, ainda mais numa época em que o Metal Tradicional
parece cada vez mais distante das bandas e dos músicos da nova geração”.
Destacou Thiago Rahal Mauro na Roadie Crew de N° 151 de 2011.
Quem gosta de Judas Priest, Iron Maiden e Queensrÿche deve procurar “The Price For The Human Sins”, disco de estréia da banda Pastore.
Fonte: http://metalacre.blogspot.com/
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Professor e Jornalista
terça-feira, 20 de setembro de 2011
ENTREVISTA / PIERRE LEVY O filósofo da web
Um dos primeiros pensadores a refletir sobre a internet, Pierre Lévy, 55, estará [esteve] no Brasil no final de agosto para participar da 14ª Jornada de Literatura de Passo Fundo (RS).
Criador de termos hoje triviais, como cibercultura e ciberdemocracia, e professor na Universidade de Ottawa (Canadá), ele falou à CULT sobre interatividade e o futuro da web, temas de que já tratou em obras como Cibercultura (Editora 34) e A Inteligência Coletiva (Loyola).
Seu livro Ciberculturafoi lançado em 1999. Mais de dez anos depois, você acha que algumas das projeções que fez na obra se realizaram?
Pierre Lévy – Minha principal projeção realizada é a do crescimento das comunidades virtuais, hoje conhecidas como mídias sociais.
Outra diz respeito à transformação da mediação cultural: nós vemos atualmente que as funções dos jornalistas, publicitários, curadores, críticos, bibliotecários etc. podem ser realizadas por qualquer pessoa on-line. Além disso, podemos perceber que, por mais que as pessoas usem a internet, elas continuam se encontrando pessoalmente.
Penso também que eu estava certo ao interpretar a cibercultura não como uma cultura de gueto compartilhada apenas pelos fãs do digital, mas como a cultura compartilhada por todos na era digital.
Você consegue projetar mudanças para os próximos anos na vida das pessoas que usam a internet diariamente?
P.L. – Primeiro acredito que todos usarão a internet todos os dias, mesmo sem consciência disso. Segundo, acho que tudo e todos possuirão uma “aura semântica” aumentada ou uma realidade virtual que refletirá sua própria atividade cognitiva ou a atividade cognitiva das pessoas em relação a ela.
Para tornar possível a existência de sistemas como a “Árvore do Conhecimento”, o que precisa acontecer? Quanto tempo isso levará?
P.L. – O que está em jogo aqui é uma profunda mudança cultural em relação ao conhecimento e ao reconhecimento de competências.
Em vez de pertencer às escolas e universidades, o reconhecimento de competências passará a ser profundamente distribuído em toda a sociedade e as comunidades passarão a pensar sobre si mesmas como “inteligências coletivas”.
Isso acontecerá daqui a duas ou três gerações, no máximo.
Você afirma que, em termos técnicos, a internet possibilita a existência de uma “ciberdemocracia”, com o aumento do acesso a informações governamentais e da interação entre o governo e a sociedade civil. Isso pode funcionar na prática? Como?
P.L. – Isso já funciona. Os governos atualmente são muito mais transparentes do que eram 20 anos atrás, graças aos sites oficiais e aos dados públicos. Além disso, as discussões públicas, ou seja, a parte deliberativa da democracia, já têm sido reforçadas pelos diálogos em blogs e mídias sociais.
No futuro se verá um novo tipo de estratégia política, usando transparência, discussões públicas e inteligência coletiva como armas.
Qual a sua opinião sobre os direitos autorais e as polêmicas quanto à internet, especialmente em relação ao compartilhamento ilegal por um lado e aos sites que permitem a modificação e comercialização dos conteúdos por outro, como o creative commons?
P.L. – Acho que nós estamos lentamente caminhando para um tipo de comunismo da informação e do conhecimento.
Mas acho que deveríamos acompanhar de perto as contribuições culturais das pessoas e recompensá-las por isso, com dinheiro ou reputação.
Com as novas tecnologias, com o aumento no número de blogs e o fortalecimento das redes sociais, o que pode mudar na função dos jornalistas? Ela deixará de ter sentido com o tempo?
P.L. – Acho que a função do jornalismo será cada vez mais importante, incluindo o uso das bases de dados na profissão.
Mas saber se essas funções jornalísticas continuarão sendo cumpridas por jornalistas profissionais é ainda uma questão aberta. Nós devemos imaginar agências de notícias poderosas funcionando com base em crowdsourcing.
As pessoas podem usar a internet de diferentes maneiras, boas ou ruins. Em sua opinião, isso é apenas consequência da liberdade que provém da rede ou você acha que deveria haver monitoramento?
P.L. – Eu sou contra qualquer censura governamental na internet, especialmente quando se trata de opiniões políticas dissidentes.
Mas entendo que alguns proprietários de plataformas decidam desligar as mensagens ou as pessoas que se dedicam a atividades ilegais ou hediondas.
***
O guru atemporal
Reproduzido da site da revista Cult, 24/8/2011
Marcos Flamínio Peres
“Por favor, desliguem os flashes”, pedia pela terceira vez, impaciente, o pioneiro e entusiasta do uso da tecnologia – em particular, a web – na sociedade contemporânea. Encerrando o segundo dia da 14ª Jornada Literária de Passo Fundo, Pierre Lévy mal entrou no palco principal do evento e já era ovacionado pela plateia, feita de professores e alunos universitários e do ensino médio.
Praticamente o único engravatado da noite, o pesquisador tunisiano radicado no Canadá fez valer sua formação realizada na França. Contido, metódico, esquemático, Lévy lançava mão de vários slides para defender sua tese principal, a de que, hoje, “na era da computação, estamos explorando uma nova relação com nossa própria mente”. Épico, Lévy solta uma bela boutade: “Podemos entender a história da humanidade como a exploração de todas essas possibilidades da mente”.
A cristalização desse amplo movimento histórico se dará na web. Tão inovador é o novo meio, diz Lévy, que mesmo o idioma para abordá-lo ficou ultrapassado. Assim, usamos termos da mídia “antiga” – a impressa e mesmo os meios audiovisuais da velha guarda, como o rádio e a TV – para descrever esse fenômeno recente.
Flertando com a filosofia da mente – e com o positivismo do século 19 –, Lévy crava: “O aumento do poder da computação está aumentando nossa capacidade cognitiva”.
Aclamado também ao final da palestra, árida e repleta de conceitos, Lévy não tocou num tema alarmante e hoje já mensurável: o modo como a web, cuja definição etimológica é de “rede”, cria no seu usuário um novo tempo interno, onde a força da dispersão cognitiva é uma ameaça constante.
Mas seu status de guru permaneceu intocado.
Por Jaqueline Gutierres em 12/09/2011 na edição 659
Reproduzido da revista Cult nº 160, 5/8/2011
Fonte:
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Friedrich Wilhelm Nietzsche
Apenas um trabalho universitário... Hilário... E eu fiz parte desta "trágica Commoedia"...
PART I
Part II
PART I
Part II
domingo, 18 de setembro de 2011
Oração do Internauta
Satélite nosso que esta no céu,
Acelerado seja o vosso link,
Venha a nós o vosso texto,
Seja feita a vossa conexão,
Assim no virtual como no real,
O download nosso de cada dia nos daí hoje,
Perdoai o café sobre o teclado
Assim como nós perdoamos os nossos provedores,
Não nos deixeis cair a conexão,
E livrai-nos de todos os virus
Amém.
Oração do Programador
Sistema Operacional que estais na memória,
Compilado seja o vosso programa,
Venha à tela os vossos comandos,
Seja executada a nossa rotina,
Assim na memória como na impressora.
Acerto nosso de cada dia, rodai hoje
Informai os nossos erros,
Assim como nós informamos o que está corrigido,
Não nos deixai entrar em looping,
Mas livrai-nos do Dump,
Amém.
Oração do Programador - 2
Ave Memória cheia de maps,
o editor é convosco,
bendita sois vós entreas placas,
e o curto de vosso entry: PC-Plus.
Santa memória, mãe do DOS,
roteai por nós, programadores,
agora e na hora da compilação,
append!
Oração do Hacker
Byte nosso de cada dia que nos trái hoje
Falsificado seja o vosso registro
Venha a nós o vosso password
Seja pirateada a vossa integridade
Assim na Web como no UNIX
O script nosso de cada dia que nos auxiliai hoje
Crackeai os nossos programas
Assim como nós hackeamos aqueles que os tem obtido
Não nos deixeis cair na prisão
Mas nos livrai dos log files,
Disconnected.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Prêmio IEL de Estágio: preparando jovens para uma nação
Por:
Unicom Fieac (Via Janelão.Net)
Palestrante Robert Wong diz que evento conscientiza futuros profissionais para a “Gestão da Transformação”
Palestrante Robert Wong diz que evento conscientiza futuros profissionais para a “Gestão da Transformação”
“O estágio me deu essa possibilidade de aprender e descobrir novas
possibilidades na minha profissão. Minha supervisora me lançou o desafio
e eu aceitei. Fiquei muito feliz não apenas pelo prêmio, mas pelos
resultados alcançados, por ver tudo se concretizando”, declarou Fábio
Gonçalves de Carvalho Ferreira, aluno de comunicação social da Ufac, que
ganhou o Prêmio IEL de Estágio na categoria grande empresa/empresa
pública. Por meio do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), ele conseguiu uma
vaga para estagiar na Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan),
realizando trabalho de assessoria para o programa de inclusão digital do
Governo do Estado do Acre, comunidade digital.
Entidade integrante do Sistema Indústria, o IEL realiza este prêmio
em todo o país, como forma de aproximar as instituições públicas e
privadas, instituições de ensino e estudantes para promover a
valorização do estágio e para divulgar as melhores práticas como forma
de valorizar os jovens talentos que se revelam por meio do estágio.
Entre os objetivos podem ser citados a contribuição para o
aprimoramento; o despertar do estudante para a importância do estágio
enquanto oportunidade de obtenção de conhecimentos, valores, atitudes e
habilidades no mundo do trabalho e nas relações trabalhistas; o estímulo
à atuação competitiva do estagiário enquanto futuro profissional; e a
promoção da interação entre universidades/faculdades e empresas.
Vinte projetos concorreram, sendo que os primeiros colocados, além do
troféu e certificado, ganharam um netbook e ainda concorrem ao prêmio
nacional nas categorias: grande empresa e empresa pública, média empresa
e micro e pequena empresa. Além de Fábio, os demais vencedores foram
Maria Albeniza Valdivino (média empresa: curso de letras da Ufac;
estágio na Cooperacre) e Marco Aurélio Rocha Aguierre (micro e pequena
empresa: curso de administração da FAAO; estágio na Rio Branco Pneus).
“Com esta iniciativa, estamos contribuindo para o aprimoramento do
estágio, além de estimular uma maior participação das instituições de
ensino nos programas de estágios. O Prêmio destina-se a identificar e
divulgar as melhores práticas de estágio e valorizar a participação do
estagiário no ambiente de trabalho, desenvolvendo projetos e ações que
podem resultar em significativos avanços/ para as nossas empresas”,
definiu Carlos Sasai, presidente da Federação das Indústrias do Estado
do Acre (FIEAC) e diretor regional do IEL.
NAÇÃO – Segundo o headhunter Robert Wong, um dos
maiores caçadores de talentos do Brasil, o Prêmio IEL de Estágio tem uma
grande missão: melhorar o país e, assim, transformá-lo numa verdadeira
nação. “A finalidade do Prêmio é conscientizar e preparar os meios
estudantil e empresarial para o ciclo de crescimento que é atingido por
meio da gestão de transformação. São dois os grandes desafios que temos:
ainda não somos, de fato, uma nação – quando um povo que habita ou não
um território está unido por uma causa comum – e ainda não somos
brasilianos, mas brasileiros”.
Ele explicou a diferença de terminologia. Basicamente, a palavra
“brasileiro” nasceu de forma pejorativa, para indicar a profissão dos
colonizadores europeus. “Aqueles que vinham ganhar dinheiro explorando o
Brasil, os ‘brasileiros’, assim como mineiro, carpinteiro, padeiro e
tantas outras profissões. O termo ‘brasiliano’ é uma declaração de
nacionalidade, de cidadania, assim como americano, italiano e lusitano –
como aqueles que nascem em Portugal fazem questão de ser chamados”.
CANADÁ – Também foi lançado o programa piloto de
intercâmbio para Toronto, no Canadá, intitulado Capacitação para o
Mercado de Trabalho Globalizado, em parceria com o IEL de Mato Grosso do
Sul e a empresa Skope Viagens Educacionais. Voltado para estudantes
universitários e recém-formados que tenham desejos de estudar no
exterior, este programa é uma contribuição das instituições para
desenvolver talentos para o mercado de trabalho.
Trata-se de uma capacitação com certificação internacional dupla:
inglês e mercado de trabalho. “Uma experiência internacional única! Você
adquire os conhecimentos que toda empresa inovadora procura e constroi
uma carreira de sucesso”, afirmou Socorro Bessa, superintendente do IEL.
Para saber mais sobre o programa, como se inscrever e formas de
pagamento, os telefones de contato são (68) 3212 – 4272/(68) 3212 -
4296, ou então, envie um e-mail para estagio@ielac.org.br.
O Prêmio IEL Melhores Práticas de Estágio teve patrocínio e apoio do
SESI e SENAI, instituições integrantes do Sistema FIEAC, Sebrae e FAAO.
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Professor e Jornalista
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Um Igarapé no meu Quintal
Um Igarapé no meu Quintal from Gilberto Ávila on Vimeo.
“Um igarapé no meu quintal” apresenta o cotidiano, a memória e as perspectivas das famílias que moram ao redor e às margens do Igarapé Fundo em Rio Branco no Acre. Trata da destruição da bacia hidrográfica e o que se tem feito para tentar salvar esse manancial. É um chamado à reflexão sobre os caminhos traçados pela ocupação humana e seu modo de viver na Terra, um alerta a sociedade sobre um de seus maiores bens, a água.
O video é resultado de um minicurso de cinema documentário oferecido a 25 jovens da cidade de Rio Branco – Acre e teve duração de 3 semanas, contou com oficinas técnicas, aulas teóricas, palestras temáticas e trabalho de campo.O projeto “Consumo Consciente – Cinema e Cidadania” foi aprovado no edital “Arte e Consumo – Procon-AC/2008″
Direção de Gilberto Ávila
@gilbertoavila
Mais informações e ficha técnica: cinemaecidadania.wordpress.com
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Professor e Jornalista
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Arquivo Morto II - O primeiro sutiã a gente nunca esquece
Já se perguntou quantos "micos" a gente paga quando se trata de sexo? É incrível, mas são tantos, que um zôo lógico que seria pouco. Mas entre tantos, tem alguns que nos marcam mais fundo. Normalmente vergonhosos, é verdade, mas engraçados, quando tempos depois, nos lembramos deles. E é exatamente o caso desta pequena lembrança que me retorna à mente agora.
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Evolução 3/6 - A Corrida das Espécies
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Não acredite em horóscopos!
Estava em um período difícil, com problemas
de saúde, desempregado e, tinha acabado de sair de um namoro bastante
complicado com uma safada (e gostosa) que se fazia passar por santa porque era
"crente". Então, em uma bela manhã, resolvi folhear os classificados
em busca de emprego ou, talvez, de uma outra safada, daquelas que colocam
anúncios de "acompanhantes", sabe? Até encontrei uma que parecia legal:
Ruiva, 20 anos... Mas como disse, estava desempregado, fiquei na mão mesmo. Mas
por curiosidade fui ler meu horóscopo... Dizia mais ou menos (minha memória é
meio fraca...) o seguinte: "Hoje é seu dia de sorte". Comecei a rir
claro, lá estava eu na mão, desempregado e pensando na puta que não comi e o
jornal ainda tinha a cara de pau de dizer que era meu dia de sorte?
Bem, depois de um banho de gato e um belo barro, fui procurar trabalho. Joguei minha camiseta preta pro lado, passei gel no cabelo e coloquei meu melhor tênis furado, andei o dia todo e nada. Nem emprego, nem nada que comprovasse o que estava escrito no horóscopo. Sentei no banco da praça de um famoso hotel de minha cidade e fiquei olhando alguns velhinhos dando milho aos pombos e acabei cantarolando uma música de um cantor que minha memória não libera o nome, mas, era mais ou menos assim: "Tudo isso acontecendo, e eu aqui na praça, dando milho aos pombos..." Caraça, a coisa tava feia pro meu lado, quando a gente começa a cantarolar estas músicas de MPB é porque a coisa está preta, pelo menos não podia ficar pior... Não até um maldito pombo soltar um belo e gigante cagão no meu cabelo e na minha camiseta, que, diga-se de passagem, era a única que não era preta e nem de banda de heavy metal. Era melhor voltar pra casa...
Depois de dormir no ônibus e perder
o ponto e, graças a isso, ter de aumentar ainda mais o furo de meu tênis,
cheguei em casa. A luz havia acabado, um troço ainda jazia na privada entupida
e sem água na descarga. Minhas correspondências haviam virado contas atrasadas,
e então percebi que ficaria sem água por mais um tempo. Nada podia ficar pior,
era melhor ir dormir, e esquecer de tudo da mesma forma que esqueci que ainda
estava com cocô de pombo na cabeça...
Acordei com o cabelo duro e, como
estava sem água em casa, saí sem tomar banho, estava tão acostumado ao cheiro
natural de meu banheiro que nem percebi que estava fedido igual uma égua em
trabalho de parto, seja lá qual for o cheiro disto.
Parei em frente a uma banca cujo
"propriotário", sabe-se lá por quais razões (devia ser viado), não
tirava os olhos de mim. Para a minha sorte, alguém falou com ele e tive tempo
de ler meu horóscopo do dia (só por curiosidade) que dizia algo mais ou menos
assim: "Mercúrio nas órbitas de Plutão (órbitas saltitantes na casa 10 e
termos pseudocientíficos afins), hoje será um daqueles dias em que será melhor
não sair de casa, o melhor a fazer é ficar na cama dormindo". Fechei o
jornal e pensei comigo: "Se ontem tudo deu em merda (literalmente), hoje
não pode ser pior. Assim que coloquei o jornal de volta e comecei a andar...
Foi quando encontrei uma carteira no chão: Opa! Olhei para o lado, ninguém.
Peguei a carteira e abri. Sem documentos que pudessem indicar o dono e, para
minha sorte, uma razoável quantia de dinheiro vivo... "Azar o carvalho!
Este negócio de horóscopo é uma balela!!!!!", pensei comigo. E só de
sacanagem voltei até à banca e comprei o maldito jornal. Em forma de protesto
aos horóscopos eu ia limpar a bunda com ele depois de mais um torpedo que
ficaria boiando com a falta de água da descarga. Dito e feito, sentei na
privada, fiz umas caretas, uns barulhos estranhos (daqueles que os caras de
Hollywood gravam sem ninguém ver e usam como idioma de alienígenas nos filmes)
e, como havia muita coisa para colocar para fora, resolvi folhear o jornal que
havia comprado. Levei um tremendo susto. O jornal era de ontem?! Caramba, se
ele é de ontem, o horóscopo estava certo! Pois foi mesmo um dia azarado! Dei um
pulo e, sem usar o jornal como pretendia, saí procurando o jornal que havia
lido ontem.
Achei
o jornal e abri novamente na página de horóscopo, mas a data estava certa.
Sacanagem, se a data estivesse errada neste também, seria a prova de que o
treco funciona! Mas então, percebi que, embora a data estivesse correta, eu
inadvertidamente havia lido o signo errado! Sou de Escorpião e não de Leão
(graças a Deus!)! Eu havia lido o quadro errado! E, finalmente li o horóscopo
correto, que dizia mais ou menos assim, se bem me lembro: "Não acredite em
tudo que lê".
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