Na última aula de Fundamentos de Editoração, do curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Acre, fomos instruídos a fazer um círculo cromático (como o acima), utilizando tinta guache, água e pincel. Claro que virou motivo de piada entre a turma... "Voltamos ao primário", "Minha irmãzinha ia adorar", etc.
Muitos dos futuros jornalistas acreditam que seu aprendizado deve ser amparado apenas por matérias diretamente ligadas à profissão. Querem aprender sobre teorias da comunicação que nem os professores entendem, mas que estão na pauta do dia. Não me interesso tanto assim por estas regras, não desejo me escravizar com o Lead (embora inevitávelmente o seja) ou me focar naquilo que está nos livros de jornalismo. Prefiro manter minha mente aberta para tudo que me rodeia e que de uma forma ou de outra me forneça algo a mais que uma regra gramatical ou tradicionalmente aceita; como se fossem "círculos cromáticos", misturando cores padronizadas e dando a luz à cores únicas e de tonalidades especiais .
Sempre fui mais voltado à criatividade e à busca de um diferencial nas coisas, por isso, o círculo cromático não me assusta se aplicado em uma aula de jornalismo, assim como também não me surpreendo com a criação de um jornalzinho com Lead e tudo numa aula de ensino fundamental. Interessso-me tanto por Piaget quanto por Armando Nogueira. Que os "círculos cromáticos" estejam presentes nas futuras aulas de minha filha, que ainda não está na escolinha, mas que também continuem presentes nas minhas aulas de Artes Visuais e de Jornalismo, não me deixando esquecer que hoje, mais que nunca, o profissional completo é aquele que possui diferencial em meio a tantas regras que padronizam textos, profissionais e... pessoas.
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