quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Andre Matos - A Surpreendente História de Uma Lenda
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Professor e Jornalista
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Pastore no VIII Feliz Metal.
Agora é oficial,
Pastore é grande atração do VIII Feliz Metal. A Dream Cry Produções
entrou em contato com o músico e acertou os últimos detalhes.
Pastore
é um dos maiores vocalistas do Metal Nacional, (ex-Dealpht e Acid
Storm, entre outros), está na cena a mais de duas décadas.
“Mário
Pastore é um guerreiro do Metal. Sua persistência é extremamente
louvável e merece ao menos um pouco de atenção das pessoas que gostam do
estilo no Brasil, ainda mais numa época em que o Metal Tradicional
parece cada vez mais distante das bandas e dos músicos da nova geração”.
Destacou Thiago Rahal Mauro na Roadie Crew de N° 151 de 2011.
Quem gosta de Judas Priest, Iron Maiden e Queensrÿche deve procurar “The Price For The Human Sins”, disco de estréia da banda Pastore.
Fonte: http://metalacre.blogspot.com/
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Professor e Jornalista
terça-feira, 20 de setembro de 2011
ENTREVISTA / PIERRE LEVY O filósofo da web
Um dos primeiros pensadores a refletir sobre a internet, Pierre Lévy, 55, estará [esteve] no Brasil no final de agosto para participar da 14ª Jornada de Literatura de Passo Fundo (RS).
Criador de termos hoje triviais, como cibercultura e ciberdemocracia, e professor na Universidade de Ottawa (Canadá), ele falou à CULT sobre interatividade e o futuro da web, temas de que já tratou em obras como Cibercultura (Editora 34) e A Inteligência Coletiva (Loyola).
Seu livro Ciberculturafoi lançado em 1999. Mais de dez anos depois, você acha que algumas das projeções que fez na obra se realizaram?
Pierre Lévy – Minha principal projeção realizada é a do crescimento das comunidades virtuais, hoje conhecidas como mídias sociais.
Outra diz respeito à transformação da mediação cultural: nós vemos atualmente que as funções dos jornalistas, publicitários, curadores, críticos, bibliotecários etc. podem ser realizadas por qualquer pessoa on-line. Além disso, podemos perceber que, por mais que as pessoas usem a internet, elas continuam se encontrando pessoalmente.
Penso também que eu estava certo ao interpretar a cibercultura não como uma cultura de gueto compartilhada apenas pelos fãs do digital, mas como a cultura compartilhada por todos na era digital.
Você consegue projetar mudanças para os próximos anos na vida das pessoas que usam a internet diariamente?
P.L. – Primeiro acredito que todos usarão a internet todos os dias, mesmo sem consciência disso. Segundo, acho que tudo e todos possuirão uma “aura semântica” aumentada ou uma realidade virtual que refletirá sua própria atividade cognitiva ou a atividade cognitiva das pessoas em relação a ela.
Para tornar possível a existência de sistemas como a “Árvore do Conhecimento”, o que precisa acontecer? Quanto tempo isso levará?
P.L. – O que está em jogo aqui é uma profunda mudança cultural em relação ao conhecimento e ao reconhecimento de competências.
Em vez de pertencer às escolas e universidades, o reconhecimento de competências passará a ser profundamente distribuído em toda a sociedade e as comunidades passarão a pensar sobre si mesmas como “inteligências coletivas”.
Isso acontecerá daqui a duas ou três gerações, no máximo.
Você afirma que, em termos técnicos, a internet possibilita a existência de uma “ciberdemocracia”, com o aumento do acesso a informações governamentais e da interação entre o governo e a sociedade civil. Isso pode funcionar na prática? Como?
P.L. – Isso já funciona. Os governos atualmente são muito mais transparentes do que eram 20 anos atrás, graças aos sites oficiais e aos dados públicos. Além disso, as discussões públicas, ou seja, a parte deliberativa da democracia, já têm sido reforçadas pelos diálogos em blogs e mídias sociais.
No futuro se verá um novo tipo de estratégia política, usando transparência, discussões públicas e inteligência coletiva como armas.
Qual a sua opinião sobre os direitos autorais e as polêmicas quanto à internet, especialmente em relação ao compartilhamento ilegal por um lado e aos sites que permitem a modificação e comercialização dos conteúdos por outro, como o creative commons?
P.L. – Acho que nós estamos lentamente caminhando para um tipo de comunismo da informação e do conhecimento.
Mas acho que deveríamos acompanhar de perto as contribuições culturais das pessoas e recompensá-las por isso, com dinheiro ou reputação.
Com as novas tecnologias, com o aumento no número de blogs e o fortalecimento das redes sociais, o que pode mudar na função dos jornalistas? Ela deixará de ter sentido com o tempo?
P.L. – Acho que a função do jornalismo será cada vez mais importante, incluindo o uso das bases de dados na profissão.
Mas saber se essas funções jornalísticas continuarão sendo cumpridas por jornalistas profissionais é ainda uma questão aberta. Nós devemos imaginar agências de notícias poderosas funcionando com base em crowdsourcing.
As pessoas podem usar a internet de diferentes maneiras, boas ou ruins. Em sua opinião, isso é apenas consequência da liberdade que provém da rede ou você acha que deveria haver monitoramento?
P.L. – Eu sou contra qualquer censura governamental na internet, especialmente quando se trata de opiniões políticas dissidentes.
Mas entendo que alguns proprietários de plataformas decidam desligar as mensagens ou as pessoas que se dedicam a atividades ilegais ou hediondas.
***
O guru atemporal
Reproduzido da site da revista Cult, 24/8/2011
Marcos Flamínio Peres
“Por favor, desliguem os flashes”, pedia pela terceira vez, impaciente, o pioneiro e entusiasta do uso da tecnologia – em particular, a web – na sociedade contemporânea. Encerrando o segundo dia da 14ª Jornada Literária de Passo Fundo, Pierre Lévy mal entrou no palco principal do evento e já era ovacionado pela plateia, feita de professores e alunos universitários e do ensino médio.
Praticamente o único engravatado da noite, o pesquisador tunisiano radicado no Canadá fez valer sua formação realizada na França. Contido, metódico, esquemático, Lévy lançava mão de vários slides para defender sua tese principal, a de que, hoje, “na era da computação, estamos explorando uma nova relação com nossa própria mente”. Épico, Lévy solta uma bela boutade: “Podemos entender a história da humanidade como a exploração de todas essas possibilidades da mente”.
A cristalização desse amplo movimento histórico se dará na web. Tão inovador é o novo meio, diz Lévy, que mesmo o idioma para abordá-lo ficou ultrapassado. Assim, usamos termos da mídia “antiga” – a impressa e mesmo os meios audiovisuais da velha guarda, como o rádio e a TV – para descrever esse fenômeno recente.
Flertando com a filosofia da mente – e com o positivismo do século 19 –, Lévy crava: “O aumento do poder da computação está aumentando nossa capacidade cognitiva”.
Aclamado também ao final da palestra, árida e repleta de conceitos, Lévy não tocou num tema alarmante e hoje já mensurável: o modo como a web, cuja definição etimológica é de “rede”, cria no seu usuário um novo tempo interno, onde a força da dispersão cognitiva é uma ameaça constante.
Mas seu status de guru permaneceu intocado.
Por Jaqueline Gutierres em 12/09/2011 na edição 659
Reproduzido da revista Cult nº 160, 5/8/2011
Fonte:
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Friedrich Wilhelm Nietzsche
Apenas um trabalho universitário... Hilário... E eu fiz parte desta "trágica Commoedia"...
PART I
Part II
PART I
Part II
domingo, 18 de setembro de 2011
Oração do Internauta
Satélite nosso que esta no céu,
Acelerado seja o vosso link,
Venha a nós o vosso texto,
Seja feita a vossa conexão,
Assim no virtual como no real,
O download nosso de cada dia nos daí hoje,
Perdoai o café sobre o teclado
Assim como nós perdoamos os nossos provedores,
Não nos deixeis cair a conexão,
E livrai-nos de todos os virus
Amém.
Oração do Programador
Sistema Operacional que estais na memória,
Compilado seja o vosso programa,
Venha à tela os vossos comandos,
Seja executada a nossa rotina,
Assim na memória como na impressora.
Acerto nosso de cada dia, rodai hoje
Informai os nossos erros,
Assim como nós informamos o que está corrigido,
Não nos deixai entrar em looping,
Mas livrai-nos do Dump,
Amém.
Oração do Programador - 2
Ave Memória cheia de maps,
o editor é convosco,
bendita sois vós entreas placas,
e o curto de vosso entry: PC-Plus.
Santa memória, mãe do DOS,
roteai por nós, programadores,
agora e na hora da compilação,
append!
Oração do Hacker
Byte nosso de cada dia que nos trái hoje
Falsificado seja o vosso registro
Venha a nós o vosso password
Seja pirateada a vossa integridade
Assim na Web como no UNIX
O script nosso de cada dia que nos auxiliai hoje
Crackeai os nossos programas
Assim como nós hackeamos aqueles que os tem obtido
Não nos deixeis cair na prisão
Mas nos livrai dos log files,
Disconnected.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Prêmio IEL de Estágio: preparando jovens para uma nação
Por:
Unicom Fieac (Via Janelão.Net)
Palestrante Robert Wong diz que evento conscientiza futuros profissionais para a “Gestão da Transformação”
Palestrante Robert Wong diz que evento conscientiza futuros profissionais para a “Gestão da Transformação”
“O estágio me deu essa possibilidade de aprender e descobrir novas
possibilidades na minha profissão. Minha supervisora me lançou o desafio
e eu aceitei. Fiquei muito feliz não apenas pelo prêmio, mas pelos
resultados alcançados, por ver tudo se concretizando”, declarou Fábio
Gonçalves de Carvalho Ferreira, aluno de comunicação social da Ufac, que
ganhou o Prêmio IEL de Estágio na categoria grande empresa/empresa
pública. Por meio do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), ele conseguiu uma
vaga para estagiar na Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan),
realizando trabalho de assessoria para o programa de inclusão digital do
Governo do Estado do Acre, comunidade digital.
Entidade integrante do Sistema Indústria, o IEL realiza este prêmio
em todo o país, como forma de aproximar as instituições públicas e
privadas, instituições de ensino e estudantes para promover a
valorização do estágio e para divulgar as melhores práticas como forma
de valorizar os jovens talentos que se revelam por meio do estágio.
Entre os objetivos podem ser citados a contribuição para o
aprimoramento; o despertar do estudante para a importância do estágio
enquanto oportunidade de obtenção de conhecimentos, valores, atitudes e
habilidades no mundo do trabalho e nas relações trabalhistas; o estímulo
à atuação competitiva do estagiário enquanto futuro profissional; e a
promoção da interação entre universidades/faculdades e empresas.
Vinte projetos concorreram, sendo que os primeiros colocados, além do
troféu e certificado, ganharam um netbook e ainda concorrem ao prêmio
nacional nas categorias: grande empresa e empresa pública, média empresa
e micro e pequena empresa. Além de Fábio, os demais vencedores foram
Maria Albeniza Valdivino (média empresa: curso de letras da Ufac;
estágio na Cooperacre) e Marco Aurélio Rocha Aguierre (micro e pequena
empresa: curso de administração da FAAO; estágio na Rio Branco Pneus).
“Com esta iniciativa, estamos contribuindo para o aprimoramento do
estágio, além de estimular uma maior participação das instituições de
ensino nos programas de estágios. O Prêmio destina-se a identificar e
divulgar as melhores práticas de estágio e valorizar a participação do
estagiário no ambiente de trabalho, desenvolvendo projetos e ações que
podem resultar em significativos avanços/ para as nossas empresas”,
definiu Carlos Sasai, presidente da Federação das Indústrias do Estado
do Acre (FIEAC) e diretor regional do IEL.
NAÇÃO – Segundo o headhunter Robert Wong, um dos
maiores caçadores de talentos do Brasil, o Prêmio IEL de Estágio tem uma
grande missão: melhorar o país e, assim, transformá-lo numa verdadeira
nação. “A finalidade do Prêmio é conscientizar e preparar os meios
estudantil e empresarial para o ciclo de crescimento que é atingido por
meio da gestão de transformação. São dois os grandes desafios que temos:
ainda não somos, de fato, uma nação – quando um povo que habita ou não
um território está unido por uma causa comum – e ainda não somos
brasilianos, mas brasileiros”.
Ele explicou a diferença de terminologia. Basicamente, a palavra
“brasileiro” nasceu de forma pejorativa, para indicar a profissão dos
colonizadores europeus. “Aqueles que vinham ganhar dinheiro explorando o
Brasil, os ‘brasileiros’, assim como mineiro, carpinteiro, padeiro e
tantas outras profissões. O termo ‘brasiliano’ é uma declaração de
nacionalidade, de cidadania, assim como americano, italiano e lusitano –
como aqueles que nascem em Portugal fazem questão de ser chamados”.
CANADÁ – Também foi lançado o programa piloto de
intercâmbio para Toronto, no Canadá, intitulado Capacitação para o
Mercado de Trabalho Globalizado, em parceria com o IEL de Mato Grosso do
Sul e a empresa Skope Viagens Educacionais. Voltado para estudantes
universitários e recém-formados que tenham desejos de estudar no
exterior, este programa é uma contribuição das instituições para
desenvolver talentos para o mercado de trabalho.
Trata-se de uma capacitação com certificação internacional dupla:
inglês e mercado de trabalho. “Uma experiência internacional única! Você
adquire os conhecimentos que toda empresa inovadora procura e constroi
uma carreira de sucesso”, afirmou Socorro Bessa, superintendente do IEL.
Para saber mais sobre o programa, como se inscrever e formas de
pagamento, os telefones de contato são (68) 3212 – 4272/(68) 3212 -
4296, ou então, envie um e-mail para estagio@ielac.org.br.
O Prêmio IEL Melhores Práticas de Estágio teve patrocínio e apoio do
SESI e SENAI, instituições integrantes do Sistema FIEAC, Sebrae e FAAO.
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Professor e Jornalista
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Um Igarapé no meu Quintal
Um Igarapé no meu Quintal from Gilberto Ávila on Vimeo.
“Um igarapé no meu quintal” apresenta o cotidiano, a memória e as perspectivas das famílias que moram ao redor e às margens do Igarapé Fundo em Rio Branco no Acre. Trata da destruição da bacia hidrográfica e o que se tem feito para tentar salvar esse manancial. É um chamado à reflexão sobre os caminhos traçados pela ocupação humana e seu modo de viver na Terra, um alerta a sociedade sobre um de seus maiores bens, a água.
O video é resultado de um minicurso de cinema documentário oferecido a 25 jovens da cidade de Rio Branco – Acre e teve duração de 3 semanas, contou com oficinas técnicas, aulas teóricas, palestras temáticas e trabalho de campo.O projeto “Consumo Consciente – Cinema e Cidadania” foi aprovado no edital “Arte e Consumo – Procon-AC/2008″
Direção de Gilberto Ávila
@gilbertoavila
Mais informações e ficha técnica: cinemaecidadania.wordpress.com
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Professor e Jornalista
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Arquivo Morto II - O primeiro sutiã a gente nunca esquece
Já se perguntou quantos "micos" a gente paga quando se trata de sexo? É incrível, mas são tantos, que um zôo lógico que seria pouco. Mas entre tantos, tem alguns que nos marcam mais fundo. Normalmente vergonhosos, é verdade, mas engraçados, quando tempos depois, nos lembramos deles. E é exatamente o caso desta pequena lembrança que me retorna à mente agora.
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Evolução 3/6 - A Corrida das Espécies
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Não acredite em horóscopos!
Estava em um período difícil, com problemas
de saúde, desempregado e, tinha acabado de sair de um namoro bastante
complicado com uma safada (e gostosa) que se fazia passar por santa porque era
"crente". Então, em uma bela manhã, resolvi folhear os classificados
em busca de emprego ou, talvez, de uma outra safada, daquelas que colocam
anúncios de "acompanhantes", sabe? Até encontrei uma que parecia legal:
Ruiva, 20 anos... Mas como disse, estava desempregado, fiquei na mão mesmo. Mas
por curiosidade fui ler meu horóscopo... Dizia mais ou menos (minha memória é
meio fraca...) o seguinte: "Hoje é seu dia de sorte". Comecei a rir
claro, lá estava eu na mão, desempregado e pensando na puta que não comi e o
jornal ainda tinha a cara de pau de dizer que era meu dia de sorte?
Bem, depois de um banho de gato e um belo barro, fui procurar trabalho. Joguei minha camiseta preta pro lado, passei gel no cabelo e coloquei meu melhor tênis furado, andei o dia todo e nada. Nem emprego, nem nada que comprovasse o que estava escrito no horóscopo. Sentei no banco da praça de um famoso hotel de minha cidade e fiquei olhando alguns velhinhos dando milho aos pombos e acabei cantarolando uma música de um cantor que minha memória não libera o nome, mas, era mais ou menos assim: "Tudo isso acontecendo, e eu aqui na praça, dando milho aos pombos..." Caraça, a coisa tava feia pro meu lado, quando a gente começa a cantarolar estas músicas de MPB é porque a coisa está preta, pelo menos não podia ficar pior... Não até um maldito pombo soltar um belo e gigante cagão no meu cabelo e na minha camiseta, que, diga-se de passagem, era a única que não era preta e nem de banda de heavy metal. Era melhor voltar pra casa...
Depois de dormir no ônibus e perder
o ponto e, graças a isso, ter de aumentar ainda mais o furo de meu tênis,
cheguei em casa. A luz havia acabado, um troço ainda jazia na privada entupida
e sem água na descarga. Minhas correspondências haviam virado contas atrasadas,
e então percebi que ficaria sem água por mais um tempo. Nada podia ficar pior,
era melhor ir dormir, e esquecer de tudo da mesma forma que esqueci que ainda
estava com cocô de pombo na cabeça...
Acordei com o cabelo duro e, como
estava sem água em casa, saí sem tomar banho, estava tão acostumado ao cheiro
natural de meu banheiro que nem percebi que estava fedido igual uma égua em
trabalho de parto, seja lá qual for o cheiro disto.
Parei em frente a uma banca cujo
"propriotário", sabe-se lá por quais razões (devia ser viado), não
tirava os olhos de mim. Para a minha sorte, alguém falou com ele e tive tempo
de ler meu horóscopo do dia (só por curiosidade) que dizia algo mais ou menos
assim: "Mercúrio nas órbitas de Plutão (órbitas saltitantes na casa 10 e
termos pseudocientíficos afins), hoje será um daqueles dias em que será melhor
não sair de casa, o melhor a fazer é ficar na cama dormindo". Fechei o
jornal e pensei comigo: "Se ontem tudo deu em merda (literalmente), hoje
não pode ser pior. Assim que coloquei o jornal de volta e comecei a andar...
Foi quando encontrei uma carteira no chão: Opa! Olhei para o lado, ninguém.
Peguei a carteira e abri. Sem documentos que pudessem indicar o dono e, para
minha sorte, uma razoável quantia de dinheiro vivo... "Azar o carvalho!
Este negócio de horóscopo é uma balela!!!!!", pensei comigo. E só de
sacanagem voltei até à banca e comprei o maldito jornal. Em forma de protesto
aos horóscopos eu ia limpar a bunda com ele depois de mais um torpedo que
ficaria boiando com a falta de água da descarga. Dito e feito, sentei na
privada, fiz umas caretas, uns barulhos estranhos (daqueles que os caras de
Hollywood gravam sem ninguém ver e usam como idioma de alienígenas nos filmes)
e, como havia muita coisa para colocar para fora, resolvi folhear o jornal que
havia comprado. Levei um tremendo susto. O jornal era de ontem?! Caramba, se
ele é de ontem, o horóscopo estava certo! Pois foi mesmo um dia azarado! Dei um
pulo e, sem usar o jornal como pretendia, saí procurando o jornal que havia
lido ontem.
Achei
o jornal e abri novamente na página de horóscopo, mas a data estava certa.
Sacanagem, se a data estivesse errada neste também, seria a prova de que o
treco funciona! Mas então, percebi que, embora a data estivesse correta, eu
inadvertidamente havia lido o signo errado! Sou de Escorpião e não de Leão
(graças a Deus!)! Eu havia lido o quadro errado! E, finalmente li o horóscopo
correto, que dizia mais ou menos assim, se bem me lembro: "Não acredite em
tudo que lê".
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Professor e Jornalista
domingo, 4 de setembro de 2011
Os desenhos proibidos da Walt Disney - "Educação para a morte" e A face do Fuehrer
"Der Fuehrer's Face" é um curta metragem de animação lançado pela Disney em 1942, em plena II Guerra Mundial. O desenho é estrelado por ninguém menos que Pato Donald e ridiculariza o pensamento e a doutrina nazistas. Foi vencedor do Oscar de Melhor Animação em 1943. Uma curiosidade: a frase "Heil Hitler" é dita trinta e três vezes e meia no curta.
Uma animação de tom semelhante é "Educação para a morte" de 1943, também da Disney, utilizado para o treinamento de soldados na segunda guerra mundial.
Cortesia: Raros da Web
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Ciência Vs Religião PART II
Sinopse da Série: Filmada em locais por todo o mundo, esta mini-série da PBS explica de forma engajada a Teoria da Evolução, que é a base para o entendimento da Biologia. O episódio sobre Charles Darwin é o melhor. É legal ver os heróis da era vitoriana, Adam Sedgwick e Richard Owen, assistindo uma apresentação do jovem Darwin que acabava de trazer fósseis de mamíferos impressionantes da América do Sul para a Inglaterra. Darwin, sua famímia e o capitão Fitzroy são apresentados como pessoas verdadeiras, embora Fitzroy apareça quase como um fanático religioso. Sabe-se que não era assim na vida real, mas era um homem devoto.
O enérgico orador Huxley enfrenta o Bispo Wilberforce no famoso debate sobre evolução e se diverte com a disputa verbal numa boa cena.
O episódio final nos leva aos lares de alguns estudantes do Colégio Wheaton, um colégio americano cristão fundamentalista, e à luta dos seus professores de ciência para continuarem a falar livremente sobre evolução (uma ciência). O episódio realmente abre nossos olhos sobre a opressão que ainda existe na América arcaica. Nos leva a um mundo selvagem, atrasado e depressivo das mentes controladoras fundamentalistas de Ken Ham e seus ministros Criacionistas. Este programa não é propaganda para a evolução. Minha experiência pessoal com o controle do ensino contra a evolução nas igrejas fundamentalistas me mostrou que o problema é bem real e o episódio final da PBS não exagerou em nada.
Sinopse do Episódio:
Já são cinco as extinções em massa ocorridas na Terra e elas exerceram enorme influência na evolução das espécies. Os humanos estariam provocando a próxima extinção?
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Evolução - Ciência vs Religião
Filmada em locais por todo o mundo, esta mini-série da PBS explica de forma engajada a Teoria da Evolução, que é a base para o entendimento da Biologia. O episódio sobre Charles Darwin é o melhor. É legal ver os heróis da era vitoriana, Adam Sedgwick e Richard Owen, assistindo uma apresentação do jovem Darwin que acabava de trazer fósseis de mamíferos impressionantes da América do Sul para a Inglaterra. Darwin, sua famímia e o capitão Fitzroy são apresentados como pessoas verdadeiras, embora Fitzroy apareça quase como um fanático religioso. Sabe-se que não era assim na vida real, mas era um homem devoto.
O enérgico orador Huxley enfrenta o Bispo Wilberforce no famoso debate sobre evolução e se diverte com a disputa verbal numa boa cena.
O episódio final nos leva aos lares de alguns estudantes do Colégio Wheaton, um colégio americano cristão fundamentalista, e à luta dos seus professores de ciência para continuarem a falar livremente sobre evolução (uma ciência). O episódio realmente abre nossos olhos sobre a opressão que ainda existe na América arcaica. Nos leva a um mundo selvagem, atrasado e depressivo das mentes controladoras fundamentalistas de Ken Ham e seus ministros Criacionistas. Este programa não é propaganda para a evolução. Minha experiência pessoal com o controle do ensino contra a evolução nas igrejas fundamentalistas me mostrou que o problema é bem real e o episódio final da PBS não exagerou em nada.
Sinopse do Episódio:
Nenhuma outra teoria científica provocou - e ainda provoca - reação maior que o darwinismo. Saiba das razões por trás desse conflito e até que ponto ciência e religião são incompatíveis.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Stop Motion - Hugo Ferreira
O bom de ser aprendiz de professor é que a gente usa nossos filhos como "cobaias" e eles acabam aprendendo junto. Fiz um trabalho em Stop Motion e meu filho Hugo Ferreira viu e fez o dele. Adorei alguns ângulos que ele usou!
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