quarta-feira, 16 de maio de 2012
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Professor e Jornalista
terça-feira, 15 de maio de 2012
Vigilantes da Ufac estão “acabando, morrendo ou se aposentando”
Escrito por Por Fábio Carvalho, José Franco e João Lucas Brana
Um trabalhou como vigilante, mas hoje, trabalha no setor
administrativo. Outros dois trabalham na segurança. Em comum, além da
experiência na vigilância, duas outras características chamam atenção: o
longo tempo de Universidade Federal do Acre - Ufac e a reclamação de
que as condições de trabalho não são satisfatórias para um bom exercício
profissional.
Osvaldo da Silva Loyola tem 52 anos e trabalha há 25 anos no setor de
segurança. Para ele, não existe o apoio necessário aos profissionais
que trabalham no ambiente universitário. “Procuramos fazer o máximo que
podemos, dentro das nossas limitações. Nunca tivemos treinamento
acompanhado para executar as funções”, reclama o servidor.
Já Sebastião Teixeira de Oliveira, 65 anos, conta ter entrado para a
Ufac em 1981, como pedreiro. Depois de sete anos, trocou de função para
vigilante e atualmente trabalha no setor administrativo. Ele diz ter
sido afastado da vigilância por problemas de saúde decorrentes da
profissão e afirma que sempre existiu acompanhamento médico, mas que a
carência é grande em outros setores. “Acompanhamento psicológico nós
nunca tivemos. (...) Treinamento de tiros, nós tivemos uma única vez, só
não lembro a data. Foi com a PM mesmo”, conclui.
“Nos últimos 30 anos, nada melhorou aqui, só estacionou”, afirma
Maurício de Vasconcelos, 62 anos. De acordo com ele, um dos grandes
problemas da classe é a escassez de concursos para suprir a falta dos
trabalhadores aposentados ou afastados do serviço. Segundo ele, alguns
novos vigilantes entraram como serviço terceirizado e amenizaram o
problema, mas ainda é pouco para uma instituição do porte da Ufac. “Nós
estamos acabando, morrendo ou se aposentando. (...) Éramos 72, hoje
somos em torno de 22 homens”, ressalta Vasconcelos.
Para verificar as informações, a Prefeita da Universidade foi
procurada, mas em nenhuma tentativa foi encontrada para fornecer a
posição da Ufac sobre as questões. A assessoria de comunicação também
não respondeu à equipe de reportagem.
Matéria originalmente publicada no site A Catraia
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Governo do Acre é apresentado nos EUA como “Case Smart Planet” em evento mundial da IBM
Em contraste com a imensidão da floresta amazônica presente no Acre, o
deserto americano foi palco de mais um grande êxito tecnológico
acreano. O Estado foi apresentado no IBM IMPACT 2012, uma Conferência
Global da IBM, realizada de 29 de abril a 04 deste mês, em Las Vegas, no
Estado de Nevada, Estados Unidos.
Na oportunidade, o Projeto Cadastro Único, implantado pela Diretoria
de Modernização Administrativa (DMA) da SEPLAN, foi apresentado ao
público de quase nove mil pessoas e possibilitou que o governo do Acre
fosse elevado à categoria de "Case Smart Planet" (Caso de Planeta
Inteligente).
O Projeto Cadastro Único, prioritário para o programa Governo Único,
conta com três grandes frentes desenvolvidas pela DMA: Portal de
Atendimento Multisserviço, Plataforma de Integração e Base Única do
Cidadão. Em conjunto, essas frentes permitiram o desenvolvimento do
portal para atender a Central de Atendimento de Rio Branco e de Xapuri,
tornando-as referência em inovação tecnológica para o atendimento ao
público. O Arquiteto de Soluções de Colaboração para a América Latina da
IBM, Rafael Osório, afirma que as soluções adquiridas pelo governo do
Acre permitiram o desenvolvimento de um projeto inovador em todo o
mundo. "Esse é um caso singular de aplicação da arquitetura SOA na
melhoria do atendimento ao cidadão", reconhece Osório.
Com o sucesso do projeto, o governo do Acre passa a ser reconhecido
como um "Case Smart Planet", denominação dada pela IBM para reconhecer
casos de uso inteligente da tecnologia em esfera global.
Para Kátia Dotto, coordenadora do Projeto Cadastro Único e chefe da
Divisão de Gestão de Informação da DMA, que representou o governo do
Acre nos EUA, a participação do Estado como um caso de sucesso em um
evento mundial foi muito importante. "Esse projeto passou por um
processo de avaliação, concorrendo com outros, e foi aprovado como caso
de Planeta Inteligente, comprovando que o Estado está investindo em
recursos tecnológicos para ofertar serviços diferenciados ao cidadão,
com maior eficiência e agilidade, buscando sempre a melhoria e a redução
de gastos públicos devido à otimização de processos de trabalho",
explicou Dotto ao retornar da viagem.
Para ela, o governo do Acre vem trabalhando no intuito de ampliar os
projetos, potencializar e inovar ainda mais a gestão interna do Estado,
analisando e definindo as possibilidades de aplicação e expansão. "Esses
recursos tecnológicos vão propiciar novas formas de acompanhamento dos
processos de trabalho, maior redução de gastos e a modernização de
várias áreas de governo, além de outras inovações na prestação de
serviço público", afirmou.
Para Marcus Bignon, gerente de Desenvolvimento, da RioCard TI, do Rio
de Janeiro, a participação de projetos de governo em eventos
internacionais demonstra o investimento que é feito em tecnologia da
informação, com foco em resultados para o Estado e, principalmente, para
os cidadãos", afirma.
Quem também estava na apresentação em Las Vegas foi o diretor de
soluções especializadas da BRQ, Fábio Hasegawa, que aponta a
participação acreana como um caso único no mundo. "É a consolidação e
comprovação de que as soluções atualmente adotadas por órgãos do governo
estão, se não mais adiantadas, no mesmo nível que a adoção de novas
tecnologias e práticas na iniciativa privada."
Para ele, esse reconhecimento mundial é gratificante, já que existe
uma avaliação extremamente rigorosa que engloba diversas variáveis tais
como inovação, relevância e impacto. "Vale lembrar que várias empresas e
órgãos do mundo todo submetem solicitações para palestrarem, mas apenas
um pequeno número é aprovado. Nesse contexto, ter um case de um órgão
do governo brasileiro é muito gratificante, já que denota claramente a
expressão e competência do projeto e o eleva ao nível dos melhores
projetos executados em diferentes segmentos e alto nível de padrão
mundial."
Fábio afirma também ter gostado da forma descontraída e bastante
didática da apresentação acreana, quebrando barreiras culturais e
linguísticas. "A forma de apresentação foi inclusive elogiada por outras
pessoas com as quais tive oportunidade de conversar", lembra. Para
Hasegawa, foi perceptível uma visão exata dos processos e dos benefícios
obtidos na redução do tempo de atendimento e qualidade dos serviços aos
cidadãos do Acre. "Gostaria de deixar mais uma vez a minha
congratulação aos palestrantes Kátia Dotto/Seplan e Rafael Osório/IBM,
por terem enriquecido o evento com um 'case' tupiniquim com cunho tão
importante de inovação tecnológica, e que se expõe não somente devido a
essa dimensão mais ao benefício que a tecnologia pode trazer em prol do
cidadão, e de como o governo enxerga e respeita seu povo", complementou o
Diretor de Soluções da BRQ.
Saiba mais sobre o IBM IMPACT 2012
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